sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Cia de Ballet "TROKADEIROS" de Monte Carlos




Trokaderos


Pra quem não conhece, esses são os Trokaderos de Monte Carlo. É uma Cia só de homens que dançam satiras de grandes Ballet de repertório. O Lago dos Cisnes é muito engraçado. Essa foto é do Ballet Paquita. Tem um cara que dá 32 fouttes. Impressionante. Por mais que eles satirizam o Ballet ele deixa um monte de menina com inveja.



Sigam abaixo algumas fotos e videos da Cia "TROKADEIROS"










Video dos 39 "FOUTTES"

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Você conhece o Zouk ?


O Zouk (pronuncia-se "zuque") é um gênero musical originário das Antilhas (Guadalupe e Martinica). Está presente em vários ritmos Haitianos e sempre teve grande influência.
Zouk - que significa "festa" - é uma dança praticada no Caribe, mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe e Martinica. Assim como o merengue, o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo). Afora algum estilo que utiliza somente a cabeça do tempo, em geral entre as cabeças se marca também no intervalo entre as mesmas, no que é chamado de contratempo (como por exemplo no samba) - marcado com o chamado 1,2. No contratempo, se faz o movimento característico do zouk: uma ginga ou um movimento sinuoso (onda) conhecido como cobrinhar
No Brasil, utiliza-se a música zouk para uma espécie de dança oriunda da lambada, porém com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, impossibilitando muitos passos que existem hoje. A dança zouk brasileira possui hoje vários estilos. Mas a base para a dança nunca deixou de ser a lambada e os giros e movimentos de braços presentes na salsa, soltinho, rock and roll eforró, entre outros.
É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk brasileira pode ser dançada com diversos ritmos: kizomba, tarraxinha, cabolove, cabozouk e zouk R&B. A dança zouk do Caribe (passada) está em muitos lugares, como França e Inglaterra. Os principais polos do zouk caribenho são Cabo Verde e Haiti. A dança e estilo musical kizomba, que é parecido com o zouk, é de origem angolana, tendo forte implementação nos países africanos de língua oficial portuguesa, mas não está relacionada com o zouk dançado no Brasil. O zouk love é um ritmo mais lento da dança zouk.
Considera-se que o zouk dançado no Brasil não é o mesmo dançado no Caribe. Os passos brasileiros são semelhantes aos da lambada, mas realizados mais lentamente. O ritmo dançado nos demais países é chamado de zouk love e seus passos são diferentes, por serem mais suaves. O zouk love possui três passos principais: o zouk cannelle (canela), o zouk gingembre (gengibre) e o zouk piment (pimenta”).
Para esses passos, é necessário considerar que os momentos de transferência do peso corporal ocorrem com movimentos de inclinação e de circundação da cabeça. O passo básico chamado canela se dá de maneira semelhante ao caminhar, para a frente e para trás, durante o qual o homem e a mulher se colocam de frente um para o outro.
Assim, o membro inferior direito de cada dançarino estará próximo ao membro inferior esquerdo de seu parceiro. O movimento é iniciado com a perna direita do homem projetando-se para a frente e, consequentemente, a perna esquerda da mulher projetando-se para trás. A seguir, ambos se reparam, agrupando os membros inferiores, para "dar um passo" no sentido oposto: a mulher movimenta a perna esquerda para a frente e o homem a acompanha com a perna direita para trás. Esse movimento de vaivém é contínuo ao longo da dança.
O passo gengibre envolve a semiflexão dos joelhos, seguida de extensão, assemelhando-se ao movimento de descer e subir. Essa movimentação, na articulação do quadril, é realizada à direita e à esquerda. Já o passo pimenta é a fusão dos anteriores (canela e gengibre), com o casal dançando o mais próximo possível, entrelaçando os membros inferiores. Embora algumas articulações tenham sido enfatizadas na descrição dos movimentos, na caracterização do zouk não basta apenas dar passos para a frente, para trás e para os lados. É necessário desenvolver todo o corpo ao dançar.
Este género é praticado nas Antilhas francesas (Guadalupe e Martinica), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia. Nos países de expressão francesa, ele é cantado, principalmente, em crioulo das Antilhas.
O criador do zouk foi o grupo Kassav', que misturou o calipso, um estilo musical afro-caribenho, e a makossa, um estilo musical originário das regiões urbanas do Camarões, ganhando o nome de zouk na Europa, em 1985, através da música "Zouk la sé sèl médickaman nou ni", que cunhou o estilo com o nome zouk. É de notar que zouk não era o nome do estilo musical: de facto, os Kassav' nunca tinham atribuído esse nome ao estilo que desenvolveram, significando zouk, em Crioulo do Haiti, "festa". Por outras palavras, o nome da música em português é "A festa é o único medicamento que temos". Como em França pouca gente entendia o Crioulo, e o nome que sobressaía do título era zouk, o estilo passou a ser conhecido, então, por zouk.





Origens estilísticas
Música que se tornou popular em meados dos anos 1980 pelos grupos originários das Antilhas Francesas. A música é uma mistura entre o Calipso e a Makossa.

Contexto cultural
Iniciado em meados dos anos 1980 por grupos das Antilhas Francesas
    Subgêneros
    Zouk Love - Zouk Black - Cabo-Love - Cabo-Zouk - Lambada
    Gêneros de fusão
    compasbiguineGwo kabelecadence
    Formas regionais
Antilhas Francesas - Guiana Francesa - África Ocidental - França - Portugal

    UM POUCO SOBRE O ZOUK
No final da década de 80 do século XX, as pistas de dança foram invadidas por um novo ritmo que assim como o maxixe mexeu com a moral da época: a Lambada. Esta dança explodiu no verão europeu de 1989. A música "Llorando Se Fue" era um sucesso total, ocupando o primeiro lugar em várias paradas de sucesso em diversos países. Mesmo desaparecendo das listas de sucesso, a Lambada como dança, continua em destaque na Bahia, onde independente da moda, permanece sendo dançada nas areias de Porto Seguro dividindo espaço com o Axé Music.
A Lambada como música saiu de moda cedendo lugar para outros ritmos latinos, mas a vontade de dançar de muitos simpatizantes daquele ritmo não. "Enquanto o Lambadeiro viver a Lambada jamais morrerá".
Atualmente, temos a Lambada sendo dançada ao som do Zouk, ritmo este originário da Martinica e Guadalupe, cantado na sua maioria em creòle, dialeto francês, este ritmo é o que mais se aproxima da nossa Lambada, posto que esta última sofreu influências do Zouk em sua formação. Desde a época que estourou a Lambada, o Zouk já era executado em vários países da Europa e América Central. É um ritmo realmente fascinante, sua cadência enseja muito romantismo, principalmente quando se trata do Zouk Love. O próprio nome já diz tudo: É uma verdadeira "Festa do Amor”, é puro romantismo para nenhum Latin Lover botar defeito. A lascívia da Lambada cedeu lugar para a sensualidade refinada do Zouk. Na Martinica, assim como em Guadeloupe foi criado para este ritmo uma dança.

No Brasil, primeiro chegou a música e a tradução em termos de movimento ficou a cargo dos dançarinos que viram no Zouk uma possibilidade de manter a nossa Lambada viva. Por sua estrutura melódica e harmônica diferenciada, a Lambada de outrora sofreu alterações incorporando novos passos, formas e dinâmicas diferentes. Surge então o movimento Zouk no Brasil. Muito forte em São Paulo, hoje em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e ganhando força novamente em Porto Seguro.
O Zouk - que significa "Festa" - é uma dança praticada no Caribe, principalmente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco, todas de colonização Francesa. Já o Zouk praticado no Brasil difere daquele que se vê no Caribe, assim como da própria Lambada, pois entre nós sofreu influência de outras formas de dança. O Zouk é dançado com movimentos contínuos, que resultam num passeio em liberdade melódica, com respiração nas pausas. Sua musicalidade e ritmo ensejam o romantismo e a amizade, fortalecendo um dos mais gratificantes prazeres da vida, que é dançar." 
Veja abaixo um vídeo produzido por Israel Szerman, professor, DJ e grande incentivador do Zouk em Brasília.

SITES SOBRE O ZOUK

CANTORES/DJS
ANSELMO RALPH
PAULO MAC

BALADAS




Ballet também tem comédia rsrsrs ..


Tudo Sobre B-boy

 A HISTÓRIA DO "B-BOY"

Muitos dizem que o termo hip-hop foi criado em meados de 1968 por frika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, um deles estava na forma de transmitir a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dança popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip).
Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de New York, foi criado o B-Boying. O responsável por isso foi o Dj Kool Herc, que foi o maior de todos os Djs do Bronx.

A expressão B-Boying provavelmente originou-se da palavra africana “Boioing”, que significa “salto, pulo”, e foi usada na área do Rio Bronx (NYC) para descrever o estilo do salto que os B-Boys faziam.
B-Boying (que também significa Breaking) não deveria ser confundido com Popping e Locking, porque esses estilos da dança têm seus próprios termos, histórias e seus pioneiros.
Nos primeiros estágios esta dança era praticada “para cima, no alto”, o que é conhecido por “top rocking”. A estrutura e a forma do Top Rocking tiveram influência dos que praticavam a dança no Brooklyn, influência da salsa (como o rock latino), da dança afro-cubana, africana e americana. Há também um passo de top rock, criado por Charleston, chamado “Charlie Rock”. Outra principal influência e inspiração foi James Brow com seus hits "Popcorn" (1969) e "Get on the Good Foot" (1972). Inspirados por sua dança energética e quase acrobática as pessoas começaram a dançar “Good Foot”.
Assim que a tradição da batalha da dança ficou bem estabelecida nessa época, e como o Breaking começou também a se incorporar na cultura hip hop, tornou-se mais e mais uma dança que envolve o b-boy usando sua imaginação. Em conseqüência disso os “top rockers” estenderam seus repertórios através do footwork e freezes.
Os freezes eram usualmente usados no final de cada série de combinações ou para zoar e humilhar o oponente. Certos freezes eram também denominados como o segundo mais popular: “chair freeze” e “baby freeze“. O “chair freeze” foi fundamental para vários movimentos por causa do potencial que os b-boys precisavam ter para exercer este movimento.O objetivo principal de uma batalha de break é vencer o oponente sendo mais criativo com séries de freezes e fazer movimentos mais rápidos e melhores. Isso também porque as crews desenvolvem seus movimentos e séries dando personalidade à dança para estarem preparados para a próxima batalha.


Origem do nome B-Boy

B-Boy = Abreviação para “Break Boy”, “Beat Boy” ou “Bronx Boy”.
A palavra B-Boy foi primeiramente usada pelo DJ jamaicano radicado nos Estados Unidos, Kool Herc. Ele deu esse nome a todos os dançarinos do início dos anos 70, e “B-Boy” passou a ser uma designação a um grupo de elite de dançarinos que participavam nas festas organizadas por ele.
B-Boying é o estilo de dança dos B-Boys, também conhecido como Breakin’.
A mídia propôs um conceito errado sobre Breaking: o conceito de que a dança era usada pelas gangues, que dançavam ao invés de brigarem. Porém, isso não é verdade, pois nos rachas (battles) de Breakin havia tumulto e aconteciam várias brigas por causa dessas batalhas de B-Boys.


O estilo B.Boys

Costuma-se dizer que um B-Boy completo, de acordo com os dançarinos de meados dos anos 70, é aquele que realiza sua apresentação em três partes principais:

Top Rock: dança vertical, ou seja, em pé. Geralmente funciona como uma entrada na roda e preparação para o resto de sua performance;

Footwork: é um trabalho feito com os pés. Geralmente agachado, com movimentos de chutes ao ar;

Freezes: é um “congelamento” onde o B-Boy tem o ápice de sua apresentação. É uma pose na qual o B-Boy para instantaneamente. Os bons freezes geralmente duram no mínimo de dois a três segundos. Quanto maior o grau de dificuldade da execução, maior a sua qualidade.
Powermoves: e saltos também podem ser incorporados, desde que sejam feitos como dança ou harmoniozamente incorporados a ela.

Breakin’ X Rockin’
O Rockin’ e o Breakin’ têm sua história própria. O Breakin’ tem sua maior influência na era James Brown. E quem dança Breakin’ é um B-Boy. Já o Rockin’ vem das Gangs, originais de New York. Porém, a era Disco também teve influência decisiva sobre o Rockin’, bem como James Brown. E quem dança Rockin’ é um Rocker. O Rockin’ é também conhecido como Up-Rockin’ ou Brooklyn Rock. Este é o estilo no qual se faz a simulação de uma briga enquanto se dança. Seu objetivo é marcar, pegar o adversário desprevenido (burn).
Os Movimentos dos B-Boys:

Head Spin (Giro de Cabeça)
Chair Freezes
CC Long Footwork (6 step )
Four Step (quatro passos)
Swipe (corte)
Baby Bridges (ponte)
Chair FreezesTrack (Floor) conhecida como “Hélice” no Brasil
Back Spin (Giro de Costas)
Giro de Mão (chamado 1990’s ou nineties nos EUA)
Hand Glide (escorregão de mão)
Windmills ou Contínuos (conhecido como Moinho de Vento no Brasil)
Tap Head Spin (Giro de Cabeça Contínuo)
Air Tracks (conhecido no Brasil como Loko)
Halos conhecido como “Pião Japonês” no Brasil
Ninja Freeze
Head Glides
Axle também conhecido como Star Track ou Air Flare
Plank Freeze
Spyderman Footwork, é o chamado footwork “Homem Aranha”
Air BabElbo Spin: giro de cotovelo
Bouncin CE CE’sSwirl (Redemoinho)
Transição do Moinho de vento (Continuous ou Windmill) para o Giro de mão (1900’s)
Wrist 90’s: é a parada de mão com uma mão só.
Wrist 90’s girando: giro de mão com o pulso (parte de trás da mão).
Elbo Slide: é um escorregão (slide) com o cotovelo.Double Leg Sw






                                                 Feliz Dia Dos Professores



      Parabéns a todos professores que se dedicam a arte de ensinar, e dão o seu melhor fazendo o que gostam .. Hoje é o dia de vocês professores dedicados e competentes ...

             15/10/2015



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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ballet para meninos

Preconceito? Que besteira!



Fala sério: essa história de que lugar de menino é jogando futebol, lutando boxe ou judô é uma questão de puro preconceito. O famoso filme Billy Elliot conta a história de um menino de 11 anos que resolve trocar justamente o boxe pelo balé, e para isso tem que enfrentar o seu próprio pai, os preconceitos e as convenções sociais. O filme é mais um caso em que a ficção reflete a realidade. 

Muitos jovens bailarinos sofrem preconceitos das suas próprias famílias e da sociedade. Os casos vão desde pais que não aceitam que a dança seja algo de grande importância na vida dos filhos, até aqueles que fazem aulas escondidas da família para não serem repreendidos. 

Marcelo Mourão Gomes, brasileiro nascido no Amazonas, é integrante do famoso American Ballet Theater, de Nova Iorque, desde 1997 e o principal bailarino desde 2002. Até chegar à fama, Marcelo suou bastante. Durante a sua infância, sofria descriminação na escola até por parte de alguns professores. Porém, agora que está famoso cultiva o sonho de criar uma escola de balé exclusiva para meninos com o objetivo de vencer o preconceito. 

Afinal, que mal tem meninos dançarem balé? É incrível como em um século no qual tudo foi evoluindo, os rapazes ainda sofram preconceito por optarem pela arte da dança clássica. Muitas vezes esse preconceito acaba inibindo meninos talentosos. A maior prova disso é a quantidade de bailarinos no mercado. São pouquíssimos! As próprias bailarinas afirmam que a escassez de bailarinos dificulta a montagem das peças e apresentações.
O mais interessante é que a profissão de bailarino surgiu na época do Renascimento (final do século XVII e início do XVIII) e tinha como função principal a educação corporal da nobreza, que foi essencialmente masculina. No início, a discriminação era com as mulheres. Geralmente as que eram selecionadas para a profissão vinham de classes mais baixas. Com o tempo e a possibilidade das mulheres participarem dos espetáculos, os papéis femininos foram ganhando sua devida importância e os homens foram se afastando do balé, devido às oportunidades de trabalho em outros setores.
Talento brasileiro Com o apoio dos pais que sempre acreditaram no seu potencial, Marcelo Gomes nunca deu ouvidos às provocações que sofria quando era criança. Chegou a ensaiar até seis horas diárias, e por isso sua professora Dalal Achcar, diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, enviou uma carta à escola onde estudava, pedindo que o menino fosse dispensado das aulas de Educação Física, o que fez com que a escola chamasse seus pais indicando a necessidade de um psicólogo. O pedido foi ignorado pelos pais. 

O interesse pela dança começou quando Marcelo ia buscar a irmã nas aulas de balé, na companhia da babá. Pouco tempo depois ingressou na academia de dança aos sete anos, e aos 13 foi estudar nos Estados Unidos. Daí em diante o balé virou uma prioridade na sua vida. Sua infância foi corrida, geralmente almoçava no carro ou no ônibus, no intervalo entre o colégio e a academia de dança. Ele diz que a ajuda da família foi fundamental para decidir seguir essa carreira. 
Marcelo mora atualmente em Nova Iorque. Apesar de colocar a sua vida pessoal em segundo plano, ele tem uma vida afetiva normal. Todo o seu sacrifício começou a ser recompensado quando dançou na sede da Ópera de Paris, onde estudou durante um tempo. Em seguida, foi contratado pela companhia americana. Por causa das apresentações com o ABT, e as participações especiais como convidado em outras companhias de dança, Marcelo já viajou por vários países e hoje é um exemplo para os meninos que têm vontade de dançar, mas que têm medo do preconceito. 

Meninos bailarinos Além de arte, a dança é um rico exercício que traz também uma consciência corporal muito grande. Mas o preconceito ainda é uma barreira para os que querem começar na carreira. Às vezes, mesmo com recursos financeiros para um bom curso, os pais se recusam a pagar uma escola de dança. 

A Associação de Benfeitores e Amigos dos Meninos Bailarinos-Atores (Abamba), de Campinas, São Paulo, é um projeto mantido através de doações e contribuições de seus membros. Todos os integrantes são voluntários. Atualmente são realizadas dez aulas por semana de balé clássico, dança de rua, teatro e circo. O objetivo é dar uma formação eclética para que os alunos possam se apresentar tanto em companhias de balé clássico quanto em companhias de dança contemporânea. 

Além disso, a Abamba oferece aos meninos alimentação, transporte, roupas específicas para as aulas de dança, aulas de reforço escolar e uma cesta básica mensal para auxiliar as famílias. O projeto, que começou apenas com um propósito artístico, hoje também tem um propósito social. O trabalho resgata a auto-estima dos garotos que chegam sem nenhuma perspectiva. 

Há exemplos muito legais também de dois meninos moradores de favelas do Rio de Janeiro. Eles conseguiram mudar seus destinos e se consagraram no balé clássico. Wellington Gomes, morador da Favela da Maré, virou solista do Teatro Municipal e ajuda a sustentar a família que antes o discriminava pela sua escolha. 

Reginaldo Oliveira, também morador da Maré, venceu um concurso internacional e foi chamado para estudar na famosa escola do Balé de Bolshoi. Além da favela onde se criaram, esses meninos têm em comum a vontade de fazer o que gostam e vencer os preconceitos. 


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Foto "Filme Billy Elliot"

ana

1 – Botafogo não fazia parte de seu nome. Foi um apelido dado pela imprensa quando ela ao fazer uma pirueta, esbarrou numa luminária e botou fogo em Roma. Nero, seu amante, assumiu a culpa.
2 – Estreou o O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, no Teatro Bolshoi em Moscou em 1877.
3 – Sócia-fundadora e primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 1909, encenando Coppélia.
4 – Ajudou Einstein e Da Vinci no desenvolvimento das sapatilhas. Aperfeiçou de um modo impressionante, que até hoje são usados os mesmos tecido e tamanho da época.
5 – Ela não tira sua sapatilha a anos, já aderiu à sua pele. E só anda na ponta do pé. Não sei como consegue!
6 – Em 28 de Junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, e sua esposa Sofia, Duquesa de Hohenberg, foram assassinados pelo sérvio Gavrilo Princip. No momento em que voltavam de uma apresentação de Ana Botafogo, encenando Le Sacre du Printemps de Stravinski. Dando início à 1ª Guerra Mundial.
7 – Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente anos depois na França, em apresentações especiais para Napoleão Bonaparte e os aristrocratas poderosos franceses.
8 – Estava nos planos de Hitler para ser a Ministra-Chefe do Balé. Já que todos sabem, ele foi um homem muito ‘sensível’. E queria a população ariana com uma boa postura.
9 – Na época da ditadura, foi exilada na Itália, por considerarem sua dança subversiva e gay.
10 – Ninguém sabe ao certo sua idade, mas ela detém o recorde de bailarina mais velha em atividade do universo.